quinta-feira, 1 de dezembro de 2022

INDECISA


As “Ilusões Perdidas” escrito pra você 

sem a real intenção dele, o autor, 

orvalha em tua face embevecida que 

não consegue mais viver, o amor. 


Quem me ama faz de mais sem saber 

ou lembrar que deveria antes da manhã 

a ironia deixar para um outro viver

sua forma taful do personagem Calibã. 


Tua presença aqui ficou a desejar! 

Se houvesse algum tempo preciso 

deveria refletir um pouco pra parar!


Parar de achar que tudo gira sem sentido 

Porque se há ilusão nesse mundo… há? 

Você nela se engana sem ter percebido!  


O soneto está publicado na revista on line LiteraLivre Vol. 6 - nº 36 – Nov. /Dez. de 2022, p. 222


© 2022 Todos os direitos reservados a Wagner Azevedo Pereira (Este texto não pode ser publicado total ou parcial, de qualquer forma ou por nenhum meio sem a autorização do autor – Sujeito às penalidades da Lei nº 9.610/98). 

segunda-feira, 3 de outubro de 2022

 

SOM E IMAGEM


Dos acordes do violão nasce não uma canção

Cria-se aquela que por desejo de ver a beleza

fluir do encontro da cor com a real pulsação.

Quem vê nem imagina, mas eu tenho certeza!


Fico sempre a buscar porque é sem medo

Que o som se espalha na imensidão do olhar

E reflete o segredo que muitos bem cedo

Supõem-na florir sem mistério naquele lugar.


A melopeia que a perpassa em tom de pintura

Inunda o mundo como uma noite festiva!

E de amores em cores que essa estrutura


Lega o que de todas nenhuma mulher lhe imita!

Quão formosa formada em decorosa figura

Realça, embala, deseja que tudo consiga!


Wagner Azevedo Pereira


O soneto está publicado na revista on line LiteraLivre Vol. 6 - nº 35 – Set./Out. de 2022, p. 148.

© 2022 Todos os direitos reservados a Wagner Azevedo Pereira (Este texto não pode ser publicado total ou parcial, de qualquer forma ou por nenhum meio sem a autorização do autor – Sujeito às penalidades da Lei nº 9.610/98). 

sexta-feira, 29 de julho de 2022

 METACANÇÃO


... e apenas uma vontade

de cantar minha canção

na tua, mais pura verdade!



Não me leve essa intenção

como apenas uma saudade

que parece um riso em vão!



Isso pode valer um amor,

Deixar a vida muito mais

Que uma paixão se refaz

De beleza de verão de calor



Pode sim trazer um bem

Porque provocamos o nascer

Da fruta, sem nos esquecer

Que o melhor não está além...


Wagner Azevedo Pereira 



O soneto está publicado na revista on line LiteraLivre Vol. 6 - nº 34 – Julho/Agosto de 2022, p. 208.


© 2022 Todos os direitos reservados a Wagner Azevedo Pereira (Este texto não pode ser publicado total ou parcial, de qualquer forma ou por nenhum meio sem a autorização do autor – Sujeito às penalidades da Lei nº 9.610/98). 

terça-feira, 31 de maio de 2022

 Esta postagem é a 2ª Avaliação de Mediciana Legal I cuja nota é 10.


Universidade do Estado do Rio de Janeiro

Faculdade de Direito  

Disciplina: Medicina Legal I - 2022.1

Prof. Nelson Massini

Aluno: Wagner Azevedo Pereira Matr. 201620555811


SÍNDROME DA CRIANÇA MALTRATADA/ESPANCADA


Introdução


Este trabalho tem o objetivo de mostrar que a criança sofre maus tratos ao longo da História a Humanidade. Alguns registros chegaram até nós, mas com certeza muitas barbaridades permanecem desconhecidas ou estão ocultas. Hoje temos mecanismos jurídicos para inibir as atrocidades e covardias contra elas e devemos cada um de nós ficar atentos para alertar a sociedade, a todos os que trabalham com crianças e principalmente os médicos que as atendem em pronto-socorro, a partir da suspeita, que se faça denúncia aos órgãos responsáveis, sob pena de responsabilidade de omissão; os possíveis agressores devem ser investigados e, com a confirmação, punidos. Conceituremos essa problemática, a importância do médico-legal nos casos e como eles podem ser constatados.


Conceito


A síndrome da criança maltratada/espancada é caracterizada quando a criança é vítima de deliberado trauma físico provocado por uma ou outras pessoas responsáveis por seu cuidado.

Somente em São Paulo aproximadamente 750 crianças sofreram violência por hora em, dentro de casa, 110 foram vitimadas por espancamento e morreram, no ano de 1994, segundo o médico Uchôa1. E nos EUA o número é bem maior: cerca de 10.000 crianças nessa situação e que a incidência tende a aumentar, segundo a Associação Humanitária Americana em trabalhos realizados por Rheingold. A faixa etária de 55% das vítimas apresentam idade inferior a 4 anos. Em 75% dos casos são apontados os pais isoladamente ou em conjunto por essa tragédia, em estudos conduzidos por Kempe. Com relação às circunstâncias, as crianças apresentavam quadro de lesões diversas: injúrias, golpes diversos, traumatismos, sendo que em 25% casos levaram-nos à morte.


Síndrome de Caffey-Silverman


A Síndrome de Caffey-Silverman ou hiperostose cortical infantil é uma lesão clínica-patológica incomum de etiologia desconhecida e histogênese incerta (Stiller, D. Zentralabl Allg Pathol 1990; 136(1-2): 151-69), mas foi sugerido que a hiperostose cortical infantil pode ser uma osteogisgenia embrionária consequente a um defeito local do suprimento sanguíneo da área. Há outras teorias, como a propôs se tratar de um defeito hereditário das arteríolas que suprem a partes afetadas, resultando em hipóxia que produz necrose focal dos tecidos moles suprajacentes e proliferação do periósteo. E ainda sugerem que seja um padrão hereditário, com caráter autossômico dominante com penetrância incompleta. Clinicamente, a doença evidencia-se por desenvolvimento de tumefações sensíveis dos tecidos moles, de forma profunda, e espessamento cortical ou hiperostose que envolve alguns ossos. Ela surge comumente nos três primeiros anos de vida e amiúde os ossos afetados são a mandíbula e as clavículas. Entretanto, essa síndrome da criança espancada foi reconhecida por Tardieu, em 1960, como entidade clínica e foi Caffey quem a relatou em 1946 os primeiros 6 casos de fraturas múltiplas de ossos longos associadas a hematoma subdural crônico. Alguns anos após, Silverman relatou caso semelhante definido claramente como lesão traumática. A expressão síndrome da criança espancada foi utilizada pela primeira vez em 1962 por Kempe e col. Eles recebiam um grande número de crianças vítimas de traumas de origem desconhecida pela história clínica e ficaram alarmados. Salienta-se que existem diversas maneiras de agressão nessa síndrome: na maioria das vezes os agressores são os próprios pais; outras, por terceiros (menores de idade, deficientes mentais e babás mal preparadas) que tomam conta dessas crianças.


A importância do médico-legal


É de extrema importância o papel do médico no combate a esse problema e veremos como proceder diante da suspeita de maus-tratos sofrido por crianças. Antes veremos como as crianças passaram ao longo da História da Humanidade.

Em algumas épocas, houve legitimação e até legalização dos maus tratos infantis. Na civilização hebraica do século XIII a.C. havia uma lei que punia filhos considerados rebeldes, com penas severas como apedrejamento, de acordo com a decisão do conselho, que intervia quando os pais não conseguiam cumprir os atos instruídos. No império greco-romano, havia o infanticídio para crianças portadoras de deficiências ou, simplesmente, indesejadas e indisciplinadas. Em algumas tribos da América do Sul também havia infanticídio, como costume, para a criança que nascesse portadora de deficiência física. Além da punição através de instrumentos jurídicos, várias religiões e mitologias, subjugavam as crianças como seres inferiores e há relatos de violências contra elas: o Gênesis do judaísmo mostra que Abraão quase sacrificou o próprio filho; na mitologia grega, Crono, pai de Zeus, matou seus cinco primeiros filhos; no México, índios ofereciam a vida de crianças aos deuses em troca de uma boa colheita. O teólogo Santo Agostinho propagava que as crianças eram um símbolo da força do mal. Na era moderna, os castigos corporais contra as crianças eram permitidos até pouco tempo em todo o mundo. Com uma votação acirrada no Congresso londrino, tal prática só foi abolida em 1985 e, nos EUA, até a década de sessenta do século XX, as crianças negras apanhavam constantemente. Embora hoje tudo isso sejam coisas do passado abandonadas por força de leis, muitas pessoas ainda espancam e dizem que assim fizeram para educá-las. Quem for pego cometendo esse crime responderá à Justiça.


Formas de constatação


O primeiro registro de que houve consequências a quem maltratou criança ocorreu em Nova Iorque (EUA) em 1874, com o caso da menina Mary Ellen Wilson que fora abandonada pela mãe e depois perdeu o pai na Guerra Civil. Ela acabou por ficar aos cuidados da madrasta e seu cônjuge que espancavam.

Foi o médico forense francês Ambroise Auguste Tardieu quem registrou pela primeira vez, em 1860, a expressão “criança espancada”, em um trabalho a partir do estudo de dezoito óbitos infantis cujas lesões (queimaduras, fraturas e equimoses sendo as mais frequentes) não correspondiam à história coletada no atendimento. E a Síndrome da Criança Espancada foi reconhecida pela Academia Americana de Pediatria em 1962, quando mencionada em um trabalho dos médicos Henry Kempe e F. Silvermann. Foram observados ferimentos graves de épocas diferentes em crianças de pouca idade, com explicações inadequadas dadas pelos responsáveis e com diagnóstico baseado em achados clínicos e radiológicos.

No Brasil, quando o primeiro caso de espancamento infantil foi descrito em 1973 por um professor da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo, as autoridades começaram a se procupar em preteger as crianças e foi criado o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), em 1990, um código responsável por proteção integral e assegurar direitos à população infantojuvenil.


Conclusão


Segundo a pesquisadora Laura Luise: “Cerca de 50% das crianças que voltam para casa voltam a ser espancadas e 20% delas acabam morrendo”. Diante de casos suspeitos e/ou de confirmação de maus tratos contra crianças e adolescentes onde forem atendidos, tanto em sistema público quanto em particular, deve-se comunicara aos órgãos competentes: ao Conselho Tutelar, à Delegacia de Polícia e ao Ministério Público (Promotoria de Justiça da Infância e Juventude). O ECA estabelece a notificação compulsória por parte dos profissionais de saúde. O descumprimento desse dever configura infração prevista no Artigo 245 do Estatuto:

Art. 245 – Deixar o médico, professor ou responsável por estabelecimento de atenção à saúde e de ensino fundamental, pré-escola ou creche, de comunicar à autoridade competente os casos de que tenha conhecimento, envolvendo suspeita ou confirmação de maus-tratos contra criança ou adolescente. Pena: multa de três a vinte salários de referência, aplicando-se o dobro em caso de reincidência.




Referências Bibliográficas



HEBET, S. & XAVIER, R. “A criança maltratada: aspectos psiquiátricos e traumatológicos”. In: Ortopedia e traumatologia, princípios e prática. Porto Alegre: Artes Médicas, 1995. Cap. 42, pp. 587-595.

KEMPE, C. H., SILVERMANN, F. N., STEALE, B. F. et al. “The battered child syndrome”. JAMA 181, 1962, pp. 105-112. In: RUARO, Antônio, MEYER, Alexandre Thadeu, AGUIAR, José Antônio Garcia et al. Revista Brasileira de Ortopedia. Vol. 32, Nº 10 – Outubro, 1997.

KENNER, M. E., AZEVEDO, K., RECH, A. et. al. Hiperostose cortical infantil: apresentação de caso clínico. Unidade de CTBMF-HCPA/ Unidade de Oncologia Pediátrica-HCPA/UFRGS, s/d. Disponível em: < https://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/720/000366766.pdf?sequence=1 >. Acesso em 26/04/2022.

LUISE, Laura. Aspectos clínicos e legais da síndrome da criança espancada. 15/06/2021. Disponível em: < https://www.sanarmed.com/aspectos-clinicos-e-legais-da-sindrome-da-crianca-espancada-colunistas >. Acesso em 28/04/2022.

MARIA FERREIRA, Camila de. Síndrome da Criança Espancada: o papel do médico frente a violência infantil. 09/11/2020. Disponível em: < https://www.sanarmed.com/sindrome-da-crianca-espancada-colunistas >. Acesso em 26/04/2022.

ROCKWOOD, C. A., WILKINS, K. E. & KING, R. E.: “Abuso infantil”. In: Fraturas em crianças. São Paulo: Manole, 1993. p. 279.

RUARO, Antônio, MEYER, Alexandre Thadeu, AGUIAR, José Antônio Garcia et al. Síndrome da criança espancada: Aspectos legais e clínicos – Relato de um caso2. Revista Brasileira de Ortopedia. Vol. 32, Nº 10 – Outubro, 1997.


1Monte Alto, L.A., Modesto, A., Massao, J.M. et al: Criança maltratada: o que pode ser feito? Rev Bras Odontol – Seção Rio de Janeiro 53: 22-26, 1996.

2Trabalho realizado no Hospital Cemil, de Umuarama, PR, e Clínica de Fratura Ortopédica e Reabilitação. Umuarama Ltda., Umuarama, PR. 


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Discurso de posse como MEMBRO DE HONRA do

 Instituto Internacional Cultura em Movimento (IICEM)



Meu nome é Wagner Azevedo Pereira, nasci em Nova Iguaçu no dia 24 de fevereiro de 1975. Sou formado em Letras, com pós-graduação lato sensu em LP e atualmente cursa Direito, tudo pela UERJ. Sou professor, pesquisador, escritor, poeta, músico, compositor, revisor e palestrante. Ganhei o Prêmio Destaque Iguaçuano – Educação – 2021.

Nesta segunda-feira, dia 09 de maio de 2022, às 16 horas e poucos minutos, na presença da presidente do IICEM, doutora Angeli Rose, da vice-presidente do IICEM, a doutora Luciana Nascimento, de todos os membros do IICEM, dos amigos e convidados que estão na internet, a todos, eu, lúcido, agradeço de coração o convite como MEMBRO DE HONRA do Instituto que me foi feito no evento internacional 1o BOOK FAIR BRASIL – FEIRA LITERÁRIA CARIOCA em que apresentei a palestra O DICIONÁRIO AZEVEDO, realizado no dia 17 de março de 2022. O convite foi feito pelas doutoras Angeli Rose e Luciana Nascimento e aqui estou para tomar posse. É uma honra indescritível para mim, além de ser um momento histórico.

Aqui repito o que expliquei na palestra: por que o título era O DICIONÁRIO AZEVEDO? Como temos o dicionário Aurélio, Houaiss, Michaelis, Caudas Aulete etc., nome de quem criou esses dicionários da língua, doravante temos o Dicionário Azevedo, os meus. Até momento tenho publicado 10 dicionários inéditos.

Tenho uma enorme alegria em estar a divulgar o gênero dicionário no Rio de Janeiro com palestras, no mundo com lives e em duas colunas sobre dicionários no rádio e na internet.

Segundo o filósofo Demócrito (séc. V a.C.) o sucesso e o fracasso está dentro de nós, cada um que escolhe o que seremos no mundo. Digo isso porque não foi fácil chegar até aqui. Mas desde que mostrei ainda em xerox o primeiro dicionário, ele teve boa repercussão. Hoje são 40 dicionários inéditos, sendo 10 publicados, 3 no prelo e mais 27 a caminho, com muitos já prontos.

Tenho também 1 livro de contos publicado em Belo Horizonte, pela Caravana Grupo Editoral, o livro é intitulado A Forma do Tempo; tenho 6 verbetes inéditos publicados no site E-Dicionário de Termos Literários, em Portugal. Ei-los: Anábase, Catábase, Erótema, Eus, Pai-João (resignação) e Poranduba; tenho também contos e poemas publicados em antologias no Brasil e no exterior; tenho duas colunas sobre dicionários: O DICIONÁRIO ABERTO, no programa AMÉRICA NO CORAÇÃO DA BAIXADA, da Mary Monteiro, na rádio Tropical AM 830. Seu programa há 18 anos no ar é sobre literatura, música, futebol, Educação, Economia e agora com dicionário. Meu quadro vai ao ar todo primeiro sábado de cada mês às 17 h em www.tropicalam830.com Estou há 7 meses com esse quadro sobre dicionários que é inédito na história da imprensa brasileira e quiçá do mundo. A outra coluna é PESQUISANDO O DICIONÁRIO AZEVEDO, no site da professora e pesquisadora Ariele Rodrigues no PORTAL ARIELE RODRIGUES em www.arielerodrigues.com estou há 5 meses com esta coluna sobre dicionários que também é inédita na história da internet. Essa é a minha trajetória na área do dicionário. Portanto, eu escolhi o sucesso. Sucesso é a realização pessoal e profissional.

O dicionário é um gênero textual único, não se enquadra em nenhum outro. Toda língua tem seu dicionário geral, aquele em que estão reunidos todos os vocábulos. Entretanto, temos os dicionários específicos como o de gírias, parônimos, sinônimos etc. Os que eu criei são inéditos. Exceto o meu 4o, o Dicionário de Vozes de Animais: Interativo (dedicado às crianças), todos vêm com o corpus nos verbetes de textos das literaturas brasileira e portuguesa, letras da MPB, gibis e Códigos do Direito Brasileiro. Portanto, todos poderão saber onde estão registrados os vocábulos e as locuções.

Com relação ao tipo de texto que é o dicionário: em 1965 Guimarães Rosa disse numa entrevista ao crítico alemão Günter Lorenz, no congresso de escritores latino-americanos, em Gênova, que gostaria de publicar um dicionário: “[...] Hoje, um dicionário é ao mesmo tempo a melhor antologia lírica. Cada palavra é, segundo sua essência, um poema, só em sua gênese. No dia em que completar cem anos, publicarei um livro, meu romance mais importante: um dicionário. Talvez um pouco antes. E este fará as vezes de minha autobiografia.” (“Diálogo com Guimarães Rosa”, entrevistado por Günter Lorez). Infelizmente ele não concretizou seu desejo, mas eu fiz um dicionário da obra completa do Guimarães Rosa. Ninguém sabe sobre o que ele queria fazer, nem eu, mas fiz e publicá-lo-ei em breve.



Agradecimentos



Quero agradecer a algumas pessoas especialíssimas que cruzaram a minha vida:

À minha mãe (in memoriam) que sempre me incentivou nos estudos.

À amiga escritora Arlene Costa, por ter feito a ponte entre mim e a Doutora Angeli Rose.

À amiga escritora Gil Santos que fez a ponte entre mim e a Arlene Costa.

Ao editor da Editora Moan e Doutor em História da Matemática, Rafael Tavares Juliani, por ter acreditado no meu trabalho. São 6 dicionários inéditos publicados na Editora Moan. E sairão mais 3 juntos em breve: o DICIONÁRIO DE PLEONASMO, o DICIONÁRIO DE ANTANÁCLASE e o DICIONÁRIO DE ANTONOMÁSIA. O Rafael fez comigo o 7o dicionário inédito, foi coautor do DICIONÁRIO DE NÚMEROS COM OUTROS SIGNIFICADOS, além de tê-lo revisado com a Barbara Lima. Ele não quis ter o nome na capa.

Ao editor Leonardo Costaneto da Caravana Grupo Editoral por também ter acreditado nos meus textos e ter publicado meu primeiro livro de contos intitulado A FORMA DO TEMPO.

Ao Professor Doutor titular de Direito Constitucional da UERJ, Sérgio Antônio Ferrari Filho que em 2016/2 após ele comentar sobre a emenda jabuti, fiz o verbete para o DICIONÁRIO DE ANIMAIS COM OUTROS SIGNIFICADOS, publicado em 2018, o primeiro de uma pentalogia e a minha segunda obra.

À Professora mestra em Direito Constitucional IV da UERJ, Roberta Piluso, minha professora em 2019/2, quem comentou em aula sobre o quinto constitucional. Eu fiz o verbete e o registrei no DICIONÁRIO DE NÚMEROS COM OUTROS SIGNIFICADOS (o terceiro de uma pentalogia), publicado em 2020. Hoje ela é doutoranda.

Ao Professor Doutor titular de Direito Internacional Público (USP) e Professor Doutor em Direito Internacional Privado (UERJ), Raphael Carvalho de Vasconcelos. Fui seu aluno de Direito Internacional Público I em 2017/2 e II em 2018/1. Ele me autorizou criar o verbete rinoceronte domesticado, de seu livro Teoria do Estado e a unidade do Direito Internacional: domesticando o Rinoceronte (2016), que é uma tese de Doutorado em Direito Internacional Privado (USP). Entrou na 2ª edição do DICIONÁRIO DE ANIMAIS COM OUTROS SIGNIFICADOS, que já está a caminho, mas já saiu no meu 10º dicionário, o DICIONÁRIO DAS 1000 EXPRESSÕES NA LÍNGUA PORTUGUESA DO BRASIL.

Ao Professor Mestre, português João Paulo Amaral pela colaboração em mostrar como algumas expressões da língua portuguesa são usadas em Portugal e por também fazer a ponte entre mim e sua filha Mariana.

À designer portuguesa Mariana Gil Fialho Amaral que elaborou a belíssima capa do meu terceiro dicionário inédito, o DICIONÁRIO DE VOZES DE ANIMAIS: INTERATIVO.

À Professora Doutora em Educação (UERJ), Annie Gomes Redig, pela colaboração por ter me sugerido fazer esse dicionário, o DICIONÁRIO DE VOZES DE ANIMAIS: INTERATIVO.

Ao professor Doutor de língua e cultura Hispânica, Prado da Silva (Língua e Cultura Hispânica por ter feito o prefácio do DICIONÁRIO DE PLANTAS COM OUTROS SIGNIFICADOS, a versão em espanhol do DICIONÁRIO DE VOCÁBULOS POPULARES e também contribuído pela minha trajetória.

Ao padre Especialista em Língua Latina e Doutorando em Teologia Bíblica Marcos André M. dos Santos, que fez o prefácio do meu 9o dicionário inédito, o DICIONÁRIO DE VOCÁBULOS POPULARES.

Ao presidente da FENIG (Fundação Educacional e Cultural de Nova Iguaçu), Sr. Miguel Ribeiro.



À professora e coordenadora pedagógica da FENIG, Kátia Assumpção.

Ao amigo bacharel em Letras e graduando em Direito, Gerson Nunes Madeira por sempre colaborar nos meus dicionários, com revisão e sugestões.

À amiga revisora constante dos meus dicionários inéditos, a Mestra em Literatura Barbara Lima da Conceição.

Aos amigos Claudemir Francisco de Oliveira, aos casais Janaína Márcia Alecrim e Messias Brás, e Dinha e Roberto, e à sua filha da Dinha, a Carol.

Aos amigos, professor Robson Araújo, professora e escritora Eliscritora (Elisângela Medeiros), as bibliotecárias Célia e Cristina, todos do meu Colégio Estadual Antônio da Silva.

Ao meu professor de Educação Artística Wanderley Pinheiro, que me deu aulas no Colégio Estadual Antônio da Silva quando eu era criança. Recentemente nos encontramos e contribui na minha trajetória.

Ao amigo Altamir Gomes Pinheiro que conheci recentemente e também contribui na minha trajetória.

Agradeço à IICEM e a todos pelo reconhecimento do meu trabalho.



CONFISSÃO


Pela poesia pode-se ir ao mundo
ou em mais todos outros lugares 
e principalmente penetrar o fundo
dos mistérios de alguns olhares 

Na poesia, com pouca palavra 
Percorre-se do passado ao futuro 
quando com o sentido não se lavra
nem se fica em cima do muro. 

A entrega de uma sugestão sujeita 
não sofre desgaste em percorrer 
as linhas do pensamento e viver 

É na ambiência suposta e perfeita 
Quem embarca sem o auxílio da voz 
como desejo confessional de uma foz 


Wagner Azevedo Pereira


O soneto está publicado na revista on line LiteraLivre Vol. 6 - nº 33 – Maio/Junho de 2022, p. 222.


© 2022 Todos os direitos reservados a Wagner Azevedo Pereira (Este texto não pode ser publicado total ou parcial, de qualquer forma ou por nenhum meio sem a autorização do autor – Sujeito às penalidades da Lei nº 9.610/98). 

quarta-feira, 27 de abril de 2022

Cartola X Joaquim Manuel de Macedo


"Preste atenção, querida
De cada amor tu herdarás só o cinismo
Quando notares estás à beira do abismo
Abismo que cavaste com os teus pés"
("O mundo é um moinho", de Cartola, gravação de 1974)

"É que tu estavas cavando um abismo debaixo dos pés de tua filha!"
("O moço loiro", Joaquim Manuel de Macedo, publicação de 1845)

Será que Cartola leu esse livro? Nunca saberemos!

Wagner Azevedo Pereira

sexta-feira, 1 de abril de 2022

 

JOÕES – II

 

... que habita os ares apenas. Só quer
que o dia fique inteiro mais incrível,
que a noite seja qual uma mulher,
irmã da Natureza, insubstituível!

Se um Caetano sabe afirmar...
O que podemos, além de um dever,
Seguir os caminhos e buscar
o que pra sempre foi acontecer?

Não é sua música qualquer explicação!
Não são seus versos qualquer rio que for!
É tudo mais do que a vida, inovador...

É a música na voz: a anunciação,
É a sua escrita poética: mais-que-perfeito
O paradoxo vigente que só pediu receita  

                                 Wagner Azevedo Pereira 


O soneto está publicado na revista on line LiteraLivre Vol. 6 - nº 32 – Março/Abril de 2022, p. 253.


© 2022 Todos os direitos reservados a Wagner Azevedo Pereira (Este texto não pode ser publicado total ou parcial, de qualquer forma ou por nenhum meio sem a autorização do autor – Sujeito às penalidades da Lei nº 9.610/98). 

segunda-feira, 31 de janeiro de 2022

 

JOÕES

 

Um João que não gostava de música
está para um João que passarinha
em vozes tenores em forma acústica

não seria tão sério seguir a minha
palavra que escrevo aqui, rústica...
Melhor viajar noutro João... que havia!

Parte de mim audacia unir num ato
como se não necessariamente fosse
ir pela nota em seu poema rimado
de Recife até uma Petrolina... ouse!

Ter uma vida inteira para isso ser
E não se esquecer que há sempre
algo a mais que um simples viver
entre sons de palavras permanente...

              Wagner Azevedo Pereira 


O soneto está publicado na revista on line LiteraLivre Vol. 6 - nº 31 – Jan./Fev. de 2022, p. 153.


© 2022 Todos os direitos reservados a Wagner Azevedo Pereira (Este texto não pode ser publicado total ou parcial, de qualquer forma ou por nenhum meio sem a autorização do autor – Sujeito às penalidades da Lei nº 9.610/98).