COMO VER-TE
Veja, você vai
sempre tão distante...
Foge fácil dos
meus sonhos para além
Muito além de
qualquer lugar de antes
Que o tempo
torna-se mais um refém
Aquela estrela
cadente que te dei
Aparece pra te ver
lá do alto-mar
Levando os aromas
que te guardei
Das acácias para a
vida perfumar
Tudo isso é muito,
é tão simples sim
Que eu bem sei...
é difícil perceber
Lembra do choque
das cores, que em mim
provoquei para
esperar você nascer?
Pois bem... foi
para acima das nuvens do céu
De flor em flor te
entregar esse presente véu
Este soneto inglês ou shakespeariano (com três
quartetos e um dístico) está publicado na revista on line LiteraLivre Vol. 3 -
nº 18 – Nov./Dez. de 2019
© 2019 Todos os direitos reservados a Wagner Azevedo Pereira (Este texto não pode ser publicado total ou parcial, de qualquer forma ou por nenhum meio sem a autorização do autor – Sujeito às penalidades da Lei nº 9.610/98).
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