sábado, 30 de novembro de 2019



         
              COMO VER-TE 


Veja, você vai sempre tão distante...
Foge fácil dos meus sonhos para além
Muito além de qualquer lugar de antes
Que o tempo torna-se mais um refém

Aquela estrela cadente que te dei
Aparece pra te ver lá do alto-mar
Levando os aromas que te guardei
Das acácias para a vida perfumar

Tudo isso é muito, é tão simples sim
Que eu bem sei... é difícil perceber
Lembra do choque das cores, que em mim
provoquei para esperar você nascer?

Pois bem... foi para acima das nuvens do céu
De flor em flor te entregar esse presente véu


Este soneto inglês ou shakespeariano (com três quartetos e um dístico) está publicado na revista on line LiteraLivre Vol. 3 - nº 18 – Nov./Dez. de 2019


© 2019 Todos os direitos reservados a Wagner Azevedo Pereira (Este texto não pode ser publicado total ou parcial, de qualquer forma ou por nenhum meio sem a autorização do autor – Sujeito às penalidades da Lei nº 9.610/98). 

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