sábado, 28 de setembro de 2019



      COISA DE POETA

Foi no mar, na beira do desejo
Que eu te vi, que eu te sonhei
Em forma tão flor ou de beijo
Que se pode falar e bem sei

Só em versos que explode em cores
Para a verdade ao mundo luzir
Só em sons que vislumbram amores
Para a essência, delicadeza surgir          

Se o canto protege sem nada querer
O que saber então da luz que decreta?
O que pode ou não deve acontecer...

Se minto em real maneira completa
É porque é assim que se deve ser
Isso é por direito, é coisa de poeta!

Wagner Azevedo


O soneto está publicado na revista on line LiteraLivre Vol. 3 - nº 17 – Set./Out. de 2019, p. 258

© 2019 Todos os direitos reservados a Wagner Azevedo Pereira (Este texto não pode ser publicado total ou parcial, de qualquer forma ou por nenhum meio sem a autorização do autor – Sujeito às penalidades da Lei nº 9.610/98). 



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